Compartilhe

Carlos Reolon, representando o Brasil e a ABES, participa do evento 2024 ISO/IEC JTC 1/SC 42, uma plenária internacional focada na normalização técnica de sistemas de Inteligência Artificial (IA). Realizado de 7 a 11 de outubro na França, o evento reúne delegações de dezenas de países. Um destaque na agenda é a reunião de representantes das delegações com a Unesco, programada para a quinta-feira (10/10), que abordará as pegadas ambientais da IA.

Organizado em colaboração pela ISO – International Organization for Standardization e a International Electrotechnical Comisson, a plenária 2024 ISO/IEC JTC 1/SC 42 busca desenvolver padrões internacionais e relatórios técnicos para o crescente campo da IA. Reolon também está entre os participantes do Working Group 1, onde discutirá a adição de conceitos de IA Generativa aos documentos (ISO/IEC 22989) e à Estrutura para Sistemas de Inteligência Artificial usando aprendizado de máquina (ISO/IEC 23053), entre outros itens que compõem a pauta.

“A importância da padronização inclui a criação de uma terminologia comum que assegure comunicação clara e decisões fundamentadas. A coleta de requisitos e melhores práticas impulsionará o desenvolvimento seguro e eficiente da tecnologia, enquanto a normalização de algoritmos favorecerá a interoperabilidade e uso em larga escala”, explica Reolon, que coordenou o trabalho de tradução das normas internacionais sobre IA para o português, realizado pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Com várias partes interessadas, como indústria, academia e formuladores de políticas, um trabalho global com especialistas dedicados à IA é um passo essencial para aprimorar a confiabilidade e seu desenvolvimento. Padrões são necessários para permitir a implantação em massa e a adoção de IA nos mais diferentes setores. Como base, será importante ter uma terminologia comum para uso por todas as partes interessadas, o que permitirá uma comunicação clara e uma tomada de decisão sólida. Reunir casos de uso, seus requisitos e melhores práticas para aplicação da tecnologia orientará o desenvolvimento da tecnologia. “Como outras tecnologias de TI transformacionais, a IA será disseminada e é necessário abordar questões de confiabilidade desde o início. Finalmente, olhando para o núcleo da IA, a padronização de algoritmos e técnicas computacionais permitirá um nível mais alto de adoção, uso e interoperabilidade”, reitera Reolon.

acesso rápido

pt_BRPT