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*Por Ary Silveira Bueno

As empresas precisam de soluções práticas e ágeis para atender a Governança e a Gestão – G&G, como respostas efetivas a um “mar” de demandas importantes e urgentes dos seus negócios, em especial do seu core business.   

Para atender a demanda para uma nova G&G, a empresa pode buscar ainda em 2026 conexões estratégicas e com isso contar com soluções de qualidade, mais ágeis e inovadoras.

Desafio: Escolher com quem contar e com quais soluções, para planejar ações que atendam a uma nova G&G

A empresa deve expressar que busca uma nova cultura, para ter melhores condições de atender as demandas da sua G&G. Os gestores devem ter claramente a compreensão disso, buscando soluções integradas, sistêmicas e pragmáticas. Isso é essencial! 

Para tanto, a empresa deve estabelecer os diferentes temas e soluções que demanda para definir o planejamento, como exemplos: 

  • Quais temas serão atendidos com seus próprios profissionais;
  • Quais os prazos para implementação dos diferentes temas e etapas;
  • Quais temas serão atendidos com assessoria e/ou consultoria externas; e
  • Quais os níveis destas soluções, se para atender demandas básicas, intermediárias e/ou avançadas, quanto aos seus aspectos técnicos e de relevância para ela. 

Sintetizo alguns temas, os quais a empresa pode e/ou deve considerar, para definir os pontos acima relacionados.

  1. Temas para ajudar a mobilizar e estimular os profissionais para uma nova G&G 
  1. Promover o despertar da consciência — traduzir conceitos de G&G para o dia a dia dos profissionais da empresa, quanto a ética, transparência, clareza e confiança;
  2. Inspirar e colaborar para o protagonismo dos profissionais — mostrar que G&G é atitude, antes mesmo de ser estruturada;
  3. Ajudar no engajamento dos profissionais — apoiar na comunicação interna, via endomarketing por exemplo;
  4. Estimular cultura de aprendizado contínuo — apoiar a formação de trilhas de desenvolvimento (liderança, ética, T. Digital, novos modelos de negócio ESG etc.); e
  5. Ajudar a traduzir a complexidade do negócio, facilitar a sintonia na relação com o propósito da empresa — fazer a G&G compreendida, aceita e vivida.

As pessoas da empresa são o ponto de partida da G&G viva — são elas quem transformam valor em cultura e vice-versa.

Em síntese, ajudar a transformar mentalidades e sensibilizar lideranças e equipes, para a importância da G&G como instrumento valioso de confiança para uma maior sustentabilidade e perenidade da empresa.

  1. Temas para articular sistemicamente a relação dos profissionais da empresa com os diversos stakeholders para atender uma nova G&G 
  1. Mapear e conectara empresa com atores da quádrupla hélice, com soluções maduras e robustas, soluções sem ônus financeiro, soluções incentivadas de fomento etc.;
  2. Orquestrarcom as respectivas áreas da empresa possíveis diversos eventos, criando espaços de cocriação, compartilhamento de boas práticas e de lições aprendidas;
  3. Fomentarredes de confiança — baseadas em transparência, objetivos compartilhados e métricas conjuntas; e
  4. Gerarpara a empresa visibilidade e reconhecimento institucional por suas práticas de G&G bem-sucedidas.

Em síntese, conectar a empresa e seus profissionais com organizações da quádrupla hélice: academias, empresas, governos e entidades da sociedade, em torno de propósitos, ideais, realizações e resultados comuns — promovendo a G&G e a coopetição interorganizacional. 

  1. Temas técnicos mais avançados— como soluções para uma nova G&G 
  1. Aplicar diagnósticos de maturidadeem G&G, identificando lacunas e oportunidades;
  1. Implantar estruturas práticas: conselhos consultivos, políticas e rituais de decisão;
  2. Capacitar lideranças e times — transformar conceito em competência aplicada;
  3. Integrar pessoas, processos e tecnologia — conectar sistemas, dados e relatórios para tomada de decisão em tempo real; e
  4. Acompanhar resultados e garantir melhoria contínua, com indicadores-chave, dashboards, revisões regulares e painéis de desempenho.

Eles podem ajudar a transformar diagnósticos e planos em resultados mensuráveis, com método, disciplina e tecnologia — garantindo que a G&G atendam 5 Cs, são eles: Completa, Consciente, Convergente, Consistente e de Confiança.

São temas e etapas que podem contribuir para fazer acontecer a estratégia e alcançar o propósito e a missão da empresa.

Realidade das empresas no mundo VUCA

As empresas estão vivendo e vivenciando fase crucial de desafios e oportunidades sem precedentes, devendo com regularidade:

  • Redimensionar o seu tamanho;
  • Sustentar crescimento exponencial – em alguns casos;
  • Definir o seu ideal core business e seus modelos de negócios;
  • Conhecer os desafios e praticar as oportunidades da reforma tributária; e
  • Apoiar pessoas – aprendizagem, desempenho e na gestão do seu conhecimento.

Por conta disso, as empresas demandam ansiosamente, por: 

  • Pessoas com habilidades e competências adequadas ao seu negócio;
  • Processos bem desenhados – implementados e validados;
  • Tecnologias digitais adequadas as suas realidades; e
  • Soluções simplificadas, acessíveis e pragmáticas para atender as suas demandas para uma nova G&G.

Em síntese, as definições de temas e etapas de implementação e com qual conexão estratégica contar, visam:

  • Reduzir riscos e aumentar previsibilidade financeira;
  • Preparar o negócio para expansão, sucessão e/ou M&A;
  • Acelerar e qualificar a maturidade executiva e a cultura de G&G;
  • Fortalecer a percepção valor da empresa pelos seus profissionais e stakeholderse
  • Integrar G&G a inovação, T. Digital e ESG em único movimento, coletivo e evolutivo. 

Concluindo 

Estes temas juntos, são alguns dos que formam o “motor” que pode levar às empresas a uma nova G&G, transformando desafios em realizações e oportunidades em bons resultados.

A compreensão disso por todo o Time é fator determinante, que facilita a construção de jornada para uma nova cultura de G&G e pode definir o seu sucesso, especialmente para as médias empresas.

*Ary Silveira Bueno

Fundador e Diretor da ASPR

Vice-Presidente do Instituto Brasil Digital

Presidente do Conselho do SiNEco – Sistema Nacional de Ecossistemas do Brasil Digital

Aviso: A opinião apresentada neste artigo é de responsabilidade de seu autor e não da ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

 

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